Cultura, nerdices e outras coisitas mas... ;D

quarta-feira, agosto 29, 2007

[Update] Problemas de mão de obra em TI: não é exclusividade do Brasil não...

Por isso que eu gosto da Internet, é dinâmica! Eu levanto um assunto aqui, ai depois acho um link sobre a mesma coisa lá, e assim vai indo...

Após ter postado sobre o assunto aqui no TECNOCULT, encontrei navegando por ai, um artigo muito interessando de ser lido por profissionais da área, já que é a visão de um Diretor de uma empresa de desenvolvimento de software aqui se Porto Alegre, ou seja, ou dos mercados mais promissores que temos hoje em dia (mais promissor do que o meu por exemplo..) e que retrata bem a "temperatura" da área de TI num geral.

O artigo você pode ler no link logo abaixo, depois continue aqui no TECNOCULT, e leia sobre o que eu coloquei como comentário para o artigo dele. Acho bem interessante esta interação entre profissional e o "mercado em si", digamos assim. Boa leitura

Artigo

João,
Primeiramente gostaria de parabenizar pelo artigo, muito bom e de grande utilidade para todos do mercado de TI.
Concordo que realmente esta faltando a tal mão de obra qualificada para nossa áerea. Mas existem alguns aspectos que eu gostaria de colocar.
O problema não é exclusivo do Brasil. Nos EUA o problema também ocorre, com o agravante de que o governo de lá tem sérias restrições para entrada de trabalhadores estrangeiros que poderiam suprir esta demanda. Eu escrevi sobre isto em meu blog (http://tecnocult.blogspot.com/2007/08/problemas-de-mo-de-obra-em-ti-no.html).
No Brasil, conforme citado em seu artigo, as empresas estão começando a investir em sua equipe, ao invés de buscar novos profissionais no mercado. Porém, este incentivo ainda é muito, mas muito fraco mesmo. Falo como profissional que atua desde 2002 no mercado, e que até hoje tem 90% de suas qualificações pagas do próprio bolso. Sobre empresas de grande porte (HP, Sun, Microsoft, SAP, outras deste nível) é que tem como prioridade a especialização de sua equipe. Um exemplo claro disso, é a grande proliferação de vagas de estágio que parecem superar as de carteira assinada (não tenho números, isto é uma impressão) para que assim além de tentarem fugir de encargos sociais, que favorecem e protegem os profissionais, não precisem "apostar" no novo colaborador que vem chegando a empresa.
Posso concluir que assim como as empresas hoje procuram, e exigem isto dos profissionais, elas deveriam fazer sua parte também, e começar a reverem seus conceitos quando a esta questão.

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